A REFORMA TRABALHISTA
10.09.2016
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Dr. Angelo Monteiro
Não paira sombra de dúvida que, a legislação trabalhista de mais de 70 anos merece ser reformada, ante a evolução das relações do trabalhado, da economia, etc.
Mas, obviamente, deve ser precedida de audiências públicas, envolvendo todas as partes interessadas.
Agora. há de se criar uma mentalidade de composição, para que, a ideia da acordo prospere, pois, ainda existe um certo radicalismo na relação empregado-empregador, e ainda muitas ideias antiquadas que merecem ser removidas.
Há uma proposta que está ganhando dimensões gigantescas, ou seja, uma composição de extensão de jornada para 12 (doze) horas diárias.
É um tema muito delicado que merece ser amplamente debatido, principalmente, pelo fato de que, existem atividades que considerando o tipo de atividade executada pelo funcionário, as condições ambientais do local de trabalho, a jornada diária não pode-se alongar das 8 horas diárias, senão pode elevar o risco de acidentes do trabalho, por exaustão do empregado.
Realmente quando se trata de jornada de trabalho, a questão deve ser estudada criteriosamente, e o acordo muito bem costurado.
Pois, há outra questão sobre o horário laborado, ou seja, a produtividade do funcionário, ou seja,o aproveitamento de cada minuto trabalhado, assim, é de rigor, estudar-se a forma de elevação da produtividade antes de se fixar uma jornada, ainda mais quando se pensa e sua extensividade.
Agora, contra a aumento da jornada de trabalho, temos uma questão seríssima, qual seja:
O transporte deficitário e indecente das grandes cidades como São Paulo, que , além de cansar o trabalhador, principalmente, com o excesso de passageiros nos horários de "pico", ainda encurta o horário de sono do mesmo.
Vamos discutir a matéria!
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